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"Não se conhece o homem por sua animação, mais pela quantidade de sofrimento verdadeiro que ele é capaz de suportar!..." (Charles Thomas Studd)

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Pregações em MP3

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Pregação - Pr Jorge Linhares - O Perigo Da Queda Mp3(1).mp3

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Andando nos passos de jesus

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A Inerrância da Bíblia - Augustus Nicodemus - CFL 2012



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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Testemunhas de Jeová - Estudo I

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Testemunhas de Jeová - Estudo II

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Porque necessitamos de relacionamentos

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A Mulher Virtuosa de Provérbios

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Um exercício de raciocínio

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Sermão 1: MT 16.26 - Que Aproveita Ao Homem?

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Sermão: Orando como Jabes III - 1 Crônicas 4.9-11 ALARGANDO AS NOSSAS FRONTEIRAS

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Sermão 3
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Sermão: Orando como Jabes II - 1 Crônicas 4.9-11 MARCAS DA ORAÇÃO RESPONDIDA

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Sermão: Orando como Jabes I - 1 Crônicas 4.9-11 ORANDO COMO JABES - UMA ORAÇÃO COM CONTEÚ

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Sermão 1
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Sistemas de medidas nas Escrituras

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O que é ser adorador / adorar?

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Jejum bíblico pode ser chamado de “ORAÇÃO SEM PALAVRA”.

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O que é tr unção / ser ungido!

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Uma Nova História Escrita por Deus!

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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Pr. Josué Gonçalves - Estágios da Tentação



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Tirando o veneno da Língua - Pr. Josué Gonçalves_www.ebooksgospel.com.br...



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O que todo marido espera da esposa e o que toda esposa espera do marido ...



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10 Erros que o casal não pode cometer Josue Gonçalves



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Pr Claudio Duarte Deus Salve Minha Familha I



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Pr. Cláudio Duarte - A Casa Sobre a Rocha - [COMPLETO]



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Pr Claudio Duarte Parceiros ou rivais



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Pb Claudio Duarte os desafios de um lider



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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Lições Sobre Alegria.

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Lições Sobre Alegria.
Tiago Santos

Agrada-te do Senhor, e Ele satisfará os desejos do teu coração. Salmo 37.4  

O salmo 37 é um poema sapiencial (de sabedoria; com orientações práticas sobre como Deus quer que vivamos nossa vida) em forma de acróstico. Neste tipo de composição, as linhas ou estrofes iniciam, cada uma, com letras em ordem alfabética. Essa técnica, a exemplo do paralelismo, auxilia na memorização do ensino.

Todo o Salmo 37 mostra a perplexidade de Davi com toda forma de impiedade; trata da adversidade dos justos face a prosperidade dos ímpios. Ensina-nos a como viver no meio dos que odeiam o povo de Deus, e como devemos confiar nossos caminhos a ele.

O verso que abre este texto, e fonte de nossa consideração, fala sobre agradar-se no Senhor, ou seja, ter agrado em; ter prazer em; ter contentamento ou satisfação em;

Este verso fala sobre o resultado de nos agradarmos no Senhor. Fala-nos sobre a verdadeira e pura alegria! A alegria (lat. alacre) é um sentimento nobre. Diz-se da alegria ser um sentimento ou senso de contentamento; de júbilo e exultação; de felicidade íntima ou interior.

Ademais, este versículo é também uma promessa: Agradarmo-nos do Senhor há de satisfazer os desejos de nosso coração. 

A questão é: O que é agradar-se do Senhor ? ou como nos agradarmos do Senhor ? 

Este é um privilegio somente daqueles que o conhecem. Não podemos nos agradar - ou nos alegrar - com o que ou quem não conhecemos. Conhecer ao Senhor faz-nos desejar parecer mais com ele. Passamos a querer ter comunhão com o Senhor, e nos alegramos em sua presença. 

Agradar-se do Senhor, pressupõe, portanto, um conhecimento íntimo dele e de sua obra. Este fato por si só há de gerar deleite em nossas almas. 

Ao abrirmos a Escritura, ou ouvirmos a sua mensagem, e, iluminados pelo Espírito Santo, passarmos a conhecer a gloriosa verdade acerca de Deus, de Seu ser, seus atributos, sua vontade, suas obras, haveremos de ter deleite sem igual ! A Fé, meus irmãos, produz alegria em nossos corações. 

Supor, portanto, que seguirmos o caminho do Senhor significa em "dolorosas austeridades, melancolias e tristezas" oriundas do fato de termos de nos "negar a nós mesmos" e "carregar a nossa cruz diariamente" é uma tolice; uma distorção do caráter da verdadeira e pura religião. 

Afinal, temos de entender que "negar a nós mesmos" é um privilegio da graça, pois ao fazermos assim, negamos nossa natureza corrupta e pecaminosa; quando "carregamos nossa cruz", que é instrumento de morte, na verdade, estamos declarando que morremos para nós mesmos e para o mundo e vivemos em Cristo, "crucificando-nos a nós mesmos para o mundo e o mundo para nós".

As Escrituras estão repletas de ensinamentos que revelam-nos que a natureza da verdadeira alegria e felicidade plena, não está na ausência de sofrimentos ou dores, mas sim em estar na presença do Senhor e de meditar em sua Palavra.

Aliás, a prova de nossa alegria no Senhor vem de nossas lutas e provações (Tg. 1.2), pois desenvolve nossa fé; a resignação de nossos pais na fé (Elias, Davi, Jó, Paulo, etc) são incontestes evidências de que acolhiam com alegria e contentamento a providência de Deus em suas vidas; não que eles não tenham sentido a agudez dos sofrimentos e tristezas na carne; eles não se alegravam nas aflições em si mesmas, mas na capacidade de suportá-las que o Senhor lhes outorgava. Confiar na providência e apegar-se à sua Palavra arrefecia sua miséria e intensificava seu deleite nele.

Vejamos as seguintes passagens:
Salmo 40.8: "Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro em meu coração está a tua lei";
Salmo 119.47: "Terei prazer nos teus mandamentos, os quais eu amo".
Romanos 7.22: "Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus";
I Pedro 1.8: "... a quem, não havendo visto, amais. No qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória";

Tributar amor a Deus pelo que ele é, em si mesmo, já seria suficiente para nosso deleite eterno; ele, no entanto, concede-nos amá-lo e alegrarmo-nos nele pelo que ele é e pelo que ele está fazendo! As manifestações de suas glórias, tanto no céus como na terra, trazem perene deleite à sua Igreja, tanto aquela que triunfa como a que ainda milita.

Se, portanto, amaramos a Deus de todo o nosso coração, de toda nossa alma, com toda nossa força e entendimento, e, amarmos assim a sua santa, pura e perfeita Palavra, haveremos de experimentar tamanha alegria, que nem se pode mensurar, independente das circunstâncias.

É isto que o salmista está dizendo! Se nos agradamos de Deus (e tudo que esta sentença infere), haveremos de ter plena alegria nele. Nosso caminho será dele e o mais ele fará. Não precisamos nos preocupar com a injustiça à nossa volta, nem aquelas que contra nós é dirigida. Nossa atenção está voltada para ele, para ele somente.

Conhecer ao Senhor e amá-lo; amar a suas obras - que são a manifestação de sua sabedoria, bondade, poder ; amar a sua Palavra,isto é agradar-se do Senhor.

E, quanto mais nos "agradamos" do Senhor, tanto mais ele será o maior desejo do nosso coração!

O cumprir a Lei de Deus - satisfazer a sua vontade - será o desejo maior de nosso coração! A promessa consiste justamente em Deus nos fortalecer e colocar de lado nossos desejos ensimesmados, e nosso desejo passa ser o de obedecê-lo; de viver vidas santas e agradáveis a ele; nos conformarmos à sua estatura e imagem. Assim, o próprio Deus se compromete a realizar tais desejos, pois são para sua glória.

O Senhor Jesus Cristo, quando encarnou-se e viveu como homem, nutria em seu coração o desejo de glorificar ao Pai, e o Pai satisfez o desejo de seu coração (Jo 12.50; 17.4,5,24).

Qual é o desejo de nosso coração?

Cristo - Deus verdadeiro e homem verdadeiro - deu-nos sua vida na cruz do Calvário para que pudéssemos ter vida nele. À parte de Cristo, Deus nos seria por adversário e as Escrituras ecoariam condenação, mas nele, somos feitos filhos de Deus. Sua obra redentora concede-nos acesso ao Pai e é somente em Cristo que poderemos nos agradar do Senhor, e somente em Cristo que os desejos de nosso coração serão satisfeitos.

Nossa alegria consiste em estar em e conhecer a Cristo e ter comunhão com ele. Será este o seu caso? Você está alegre no Senhor ? Você se agrada no Senhor? Qual o desejo do seu coração ? Será um desejo que você pode entregar nas mãos do Senhor para que sejam satisfeitos?

Ó, que a bondade de Deus, em conceder-nos Cristo para que nele busquemos sua face, o conheçamos e dele nos agrademos, conceda-nos a graça de que o desejo de nosso coração seja a sua glória.

Esta é uma promessa que se cumprirá cabalmente naqueles que forem achados fieis no Senhor e dele se agradarem.

Amém.

terça-feira, 8 de maio de 2012

A Heresia do Egocentrismo

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Editora Fiel
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A Heresia do Egocentrismo
Por John MacArthur

John MacArhtur, autor de mais de 150 livros e conferencista internacional, é pastor da Grace Comunity Church, em Sum Valley, Califórnia, desde 1969; é presidente do Master's College and Seminary e do ministério "Grace to You"; John e sua esposa Patrícia têm quatro filhos e quatorze netos.


"Não negligencieis a prática do bem e a mútua cooperação [koinonia]"


Hebreus 13.16

O egocentrismo não tem lugar na igreja. Nem devíamos dizer isso, mas, desde o alvorecer da era apostólica até hoje, o amor próprio em todas as suas formas tem prejudicado incessantemente a comunhão dos santos. Um exemplo clássico e antigo de egocentrismo fora de controle é visto no caso de Diótrefes. Ele é mencionado em 3 João 9-10, onde o apóstolo diz: "Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, não nos dá acolhida. Por isso, se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele pratica, proferindo contra nós palavras maliciosas. E, não satisfeito com estas coisas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, como impede os que querem recebê-los e os expulsa da igreja".
Diótrefes anelava ser o preeminente em sua congregação (talvez até mais do que isso). Portanto, ele via qualquer outra pessoa que tinha autoridade de ensino – incluindo o apóstolo amado – como uma ameaça ao seu poder. João havia escrito uma carta de instrução e encorajamento à igreja, mas, por causa do desejo de Diótrefes por glória pessoal, ele rejeitou o que o apóstolo tinha a dizer. Evidentemente, ele reteve da igreja a carta de João. Parece que ele manteve em segredo a própria existência da carta. Talvez ele a destruiu. Por isso, João escreveu sua terceira epístola inspirada para, em parte, falar a Gaio sobre a existência da carta anterior.
Na verdade, o egoísmo de Diótrefes o tornou culpado do mais pernicioso tipo de heresia: ele rejeitou ativamente e se opôs à doutrina apostólica. Por isso, João condenou Diótrefes em quatro atitudes: ele rejeitou o ensino apostólico; fez acusações injustas contra um apóstolo; foi inóspito para com os irmãos e excluiu aqueles que não concordavam com seu desafio a autoridade de João. Em todo sentido imaginável, Diótrefes era culpado da mais obscura heresia, e todos os seus erros eram frutos de egocentrismo.
Em nosso estado caído, estado de carnalidade, somos todos assediados por uma tendência para o egocentrismo. Isto não é uma ofensa insignificante, nem um pequeno defeito de caráter, nem uma ameaça irrelevante à saúde de nossa fé. Diótrefes ilustra a verdade de que o amor próprio é a mãe de todas as heresias. Todo falso ensino e toda rebelião contra a autoridade de Deus estão, em última análise, arraigados em um desejo carnal de ter a preeminência – de fato, um desejo de reivindicar para si mesmo aquela glória que pertence legitimamente a Cristo. Toda igreja herética que já vimos tem procurado suplantar a verdade e a autoridade de Deus com seu próprio ego pretensioso.
De fato, o egocentrismo é herético porque é a própria antítese de tudo que Jesus ensinou ou exemplificou. E produz sementes que dão origem a todas as outras heresias imagináveis.
Portanto, não há lugar para egocentrismo na igreja. Tudo no evangelho, tudo que igreja tem de ser e tudo que aprendemos do exemplo de Cristo golpeia a raiz do orgulho e do egocentrismo humano.
Koinonia
As descrições bíblicas de comunhão na igreja do Novo Testamento usam a palavra grega koinonia. O espírito gracioso que essa palavra descreve é o extremo oposto do egocentrismo. Traduzida diferentemente por "comunhão", "compartilhamento", "cooperação" e "contribuição", esta palavra é derivada de koinos, a palavra grega que significa "comum". Ela denota as ideias de compartilhamento, comunidade, participação conjunta, sacrifício em favor de outros e dar de si para o bem comum.
Koinonia era uma das quatro atividades essenciais que mantinha os primeiros cristãos juntos: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão [koinonia], no partir do pão e nas orações" (At 2.42). O âmago da "comunhão" na igreja do Novo Testamento era culto e sacrifício uns pelos outros, e não festividade ou funções sociais. A palavra em si mesma deixava isso claro nas culturas de fala grega. Ela foi usada em Romanos 15.26 para falar de "uma coleta em benefício dos pobres" (ver também 2 Co 9.3). Em 2 Coríntios 8.4, Paulo elogiou as igrejas da Macedônia por "participarem [koinonia] da assistência aos santos". Hebreus 13.16 diz: "Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação [koinonia]". Claramente, o egocentrismo é hostil à noção bíblica de comunhão cristã.
Uns aos outros
Esse fato é ressaltado também pelos muitos "uns aos outros" que lemos no Novo Testamento. Somos ordenados: a amar "uns aos outros" (Jo 13.34-35; 15.12, 17); a não julgar "uns aos outros" e ter o propósito de não por tropeço ou escândalo ao irmão (Rm 14.13); a seguir "as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os outros" (Rm 14.19); a ter "o mesmo sentir de uns para com os outros" e acolher "uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus" (Rm 15.5, 7). Somos instruídos a levar "as cargas uns dos outros" (Gl 6.2); a sermos benignos uns para com os outros, "perdoando... uns aos outros" (Ef 4.32); e a sujeitar-nos "uns aos outros no temor de Cristo" (Ef 5.21). Em resumo, "Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo" (Fp 2.3).
No Novo Testamento, há muitos mandamentos semelhantes que governam nossos relacionamentos mútuos na igreja. Todos eles exigem altruísmo, sacrifício e serviço aos outros. Combinados, eles excluem definitivamente toda expressão de egocentrismo na comunhão de crentes.
Cristo como cabeça de seu corpo, a igreja
No entanto, isso não é tudo. O apóstolo Paulo comparou a igreja com um corpo que tem muitas partes, mas uma só cabeça: Cristo. Logo depois de afirmar, enfaticamente, a deidade, a eternidade e a proeminência absoluta de Cristo, Paulo escreveu: "Ele é a cabeça do corpo, da igreja" (Cl 1.18). Deus "pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo" (Cl 1.22-23). Cristãos individuais são como partes do corpo, existem não para si mesmos, mas para o bem de todo o corpo: "Todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor" (Ef 4.16).
Além disso, cada parte é dependente de todas as outras, e todas estão sujeitas à Cabeça. Somente a Cabeça é preeminente, e, além disso, "se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam" (1 Co 12.26).
Até aquelas partes do corpo aparentemente insignificantes são importantes (vv. 12-20). "Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve. Se todos, porém, fossem um só membro, onde estaria o corpo?" (vv. 18-19).
Qualquer evidência de egoísmo é uma traição de não somente o resto do corpo, mas também da Cabeça. Essa figura torna o altruísmo humilde em virtude elevada na igreja – e exclui completamente qualquer tipo de egocentrismo.
Escravos de Cristo
A linguagem de escravo do Novo Testamento enfatiza, igualmente, esta verdade. Os cristãos não são apenas membros de um corpo, sujeitos uns aos outros e chamados à comunhão de sacrifício. Somos também escravos de Cristo, comprados com seu sangue, propriedade dele e, por isso, sujeitos ao seu senhorio.
Escrevi um livro inteiro sobre este assunto. Há uma tendência, eu receio, de tentarmos abrandar a terminologia que a Escritura usa porque – sejamos honestos – a figura de escravo é ofensiva. Ela não era menos inquietante na época do Novo Testamento. Ninguém queria ser escravo, e a instituição da escravidão romana era notoriamente abusiva.
No entanto, em todo o Novo Testamento, o relacionamento do crente com Cristo é retratado como uma relação de senhor e escravo. Isso envolve total submissão ao senhorio dele, é claro. Também exclui toda sugestão de orgulho, egoísmo, independência ou egocentrismo. Está é simplesmente mais uma razão por que nenhum tipo de egocentrismo tem lugar na vida da igreja.
O próprio senhor Jesus ensinou claramente este princípio. Seu convite a possíveis discípulos foi uma chamada à total autorrenúncia: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me" (Lc 9.23).
Os doze não foram rápidos para aprender essa lição, e a interação deles uns com os outros foi apimentada com disputas a respeito de quem era o maior, quem poderia ocupar os principais assentos no reino e expressões semelhantes de disputas egocêntricas. Por isso, na noite de sua traição, Jesus tomou uma toalha e uma bacia e lavou os pés dos discípulos. Sua admoestação para eles, na ocasião, é um poderoso argumento contra qualquer sussurro de egocentrismo no coração de qualquer discípulo: "Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também" (Jo 13.14-15).
Foi um argumento do maior para o menor. Se o eterno Senhor da glória se mostrou disposto a tomar uma toalha e lavar os pés sujos de seus discípulos, então, aqueles que se chamam discípulos de Cristo não devem, de maneira alguma, buscar preeminência para si mesmos. Cristo é nosso modelo, e não Diótrefes.
Não posso terminar sem ressaltar que este princípio tem uma aplicação específica para aqueles que estão em posições de liderança na igreja. É um lembrete especialmente vital nesta era de líderes religiosos que são superestrelas e pastores jovens que agem como estrelas de rock. Se Deus chamou você para ser um presbítero ou mestre na igreja, ele o chamou não para sua própria celebridade ou engrandecimento. Deus o chamou a fazer isso para a glória dele mesmo. Nossa comissão é pregar não "a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos [escravos], por amor de Jesus" (2 Co 4.5).

Traduzido por: Francisco Wellington Ferreira
Editor: Tiago Santos
Copyright © John MacArthur & Tabletalk
Copyright © Editora FIEL 2012.

Publicado originalmente na Revista Tabletalk, nº 3, Vol. 36, do ministério Ligonier.
O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.