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"Não se conhece o homem por sua animação, mais pela quantidade de sofrimento verdadeiro que ele é capaz de suportar!..." (Charles Thomas Studd)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Carro estragado - Modelo de discipulado

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Carro estragado - Modelo de discipulado???





“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações...” Mateus 28.19

Outro dia meu carro teve uma pane.
O problema era mais sério do que eu pensara e tive que pedir a um amigo que me puxasse com o seu carro até uma oficina mecânica.
Com uma corda bem resistente, não muito curta nem muito longa, amarramos o meu carro ao dele e lá fomos nós, atravessando a cidade.

:: Marcas daquele trajeto:

Onde ele passava, lá estava eu atrás.
Virava para a direita? Eu também. Para a esquerda? Eu, igualmente.
Ele aumentava a velocidade? O mesmo se passava comigo.
Diminuía? Eu diminuía.
Ele parava no semáforo? Eu também.
Avançava? Lá ia eu atrás dele.

Em alguns pontos do trajeto percebi que meu carro, mais leve, avançava mais rápido que o dele, colocando em risco meu pára-choque dianteiro e o pára-choque traseiro do seu carro. Então eu fui com o pé no freio, e a maior parte do caminho eu fui sendo arrastado e freando para não me aproximar muito.

Liguei meu pisca alerta e mantive a distância.

:: Em outras palavras:

Eu estava amarrado a ele; não podia ultrapassá-lo; não me arriscava a me aproximar muito; avançava com o pé no freio. Em tudo o que ele fazia, eu o imitava.
Você quer ouvir uma triste notícia?
Há muita gente que pensa que estas são as marcas de um bom discipulado.
Não, não. Estas são as marcas de um carro estragado.
Quando você vir duas pessoas, o mestre e o discípulo, num relacionamento como o descrito acima, não se alegre, não teça elogios.
São marcas de carro estragado, de comportamento doentio, e nunca de um discipulado cristão.
Quando você vê duas pessoas numa política de imitação, onde o que segue atrás não pode aumentar a velocidade; anda amarrado ao da frente; com velocidade controlada; tem que avançar com “freio puxado”, e quando se aproxima muito, há choques...

Saiba bem claro: Isto não é discipulado cristão.

Se dissermos que Jesus tinha suas cordas, é bom esclarecermos que eram cordas de amor.
Cordas que tiravam os fracos do lamaçal, que levavam os pobres ao topo da montanha; que transladavam os famintos à mesa abundante; que conduziam os cegos ao bom caminho.
Sim, mas estas cordas de amor não impediam aos que o seguiam de parar à beira do caminho; ou dele se distanciarem, descontentes, escandalizados.
Cordas que se esticavam, no distanciamento, e que, na aproximação, não produziam acidentes.
A beleza daquele novo relacionamento entre Jesus e seus discípulos estava no fato de que ele não uniformizava os seus seguidores, não lhes tirava a identidade pessoal, não lhes destruía a personalidade, não lhes ditava uma única ocupação, atividade ou ministério.
Paulo, Apolo, Pedro, João...
Exemplos, dentre muitos outros.
Sim, o Criador das diferenças as permitia.

:: Você sabe o que Jesus nunca permitiu em sua caminhada?

Que o arrastar da multidão o parasse ou diminuísse sua marcha.
Que os milhares que o seguiam, e que queriam puxá-lo em direção oposta, o vencessem.
Mesmo que, qual pastor, ele caminhava lentamente com as ovelhas que amamentavam, e carregava os cordeirinhos no colo.

:: Você sabe onde termina um discipulado errado?

Aqui: Os que seguem, colocam uma marcha à ré e conseguem, enfim, puxar o que, antes, era o mestre para o caminho do erro.
Por que?
Porque os discípulos eram dele, e não de Cristo.
Quanto ao discipulado correto, ele se inicia neste ponto:
Paramos nosso carro; sentamo-nos “na poltrona do carona” e entregamos a Jesus, e a Ele somente, o volante, o freio, o acelerador.
Algo que eu nunca poderia ter feito com o meu amigo que me puxou até à oficina mecânica.
- Moisés Suriba - Missionário -


Caracter tratado, Frutos Manifetos.

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Caráter tratado, Frutos manifestos





Caráter é a soma total de influências positivas ou negativas, apreendidas na vida de uma pessoa. É como uma marca impressa que distingue o indivíduo, e é formado pela aprendizagem. O caráter, no grego, significa imagem (Hb 1:3). O que o homem tem edificado com seus dons e talentos logo será destruído, se for edificado com base num mau caráter. O caráter se manifesta através de valores, motivações, atitudes, sentimentos, ações.

Todos precisamos ser tratados no caráter para que nossos frutos sejam vistos pelos novos convertidos. Como devemos ser tratados? Existem várias formas que Deus usa para isto: tratamento pelo fogo, pela lavagem, pelo perdão, pelas humilhações. Nossas atitudes diante do tratamento determinarão se obtivemos êxito, pois é a disposição para a mudança que gera frutos.

Podemos fazer uma comparação das características de Cristo e da Serpente, para perceber quais as atitudes que impedem a consolidação.

Cristo
Serpente
Acessível
Arrogante
Alegre
Oprimido
Auto-domínio
Descontrolado
Calmo
Violento
Cavalheiro
Grosseiro
Constante
Inconstante
Decoroso
Indecente
Diligente
Vadio
Ensinável
Jactancioso
Esforçado
Comodista
Firme
Frouxo
Humilde
Orgulhoso
Íntegro
Hipócrita
Justo
Injusto
Manso
Explosivo
Moderado
Exaltado
Paciente
Impaciente
Perdoador
Irreconciliável
Pontual
Relaxado
Puro
Impuro
Quebrantado
Altivo
Reto
Parcial
Sábio
Insensato
Santo
Oportunista
Servo
Envaidecido
Sincero
Fingido
Sofredor
Apressado
Submisso
Rebelde
Tolerante
Intolerante
Trabalhador
Preguiçoso
Transparente
Dissimulado
Verdadeiro
Falso

Nossos frutos são manifestos e são mais cedo ou mais tarde reconhecidos por aqueles que nos cercam. Um bom testemunho de vida é fator fundamental para consolidar aqueles que cansados de um mundo errado, buscam um referencial de integridade e equilíbrio entre o povo de Deus.

- Pr. Arão Amazonas -


A Parábola do semeador e os Efeitos da Cosolidação.

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A parábola do semeador e os efeitos da consolidação





A consolidação é também uma questão de caráter na vida de um crente e principalmente na vida de um líder. A Palavra de Deus nos desafia a sermos como nosso consolidador maior: Jesus. Ele deve ser nossa inspiração, e Ele nos alerta sobre os efeitos da consolidação em Mateus 13, na parábola do semeador. A semente é a Palavra de Deus, o solo é o coração que recebe a Palavra. Os quatro tipos de solo e os quatro níveis de crescimento da semente são as reações que o indivíduo pode ter quando recebe a Palavra e enquanto está sendo consolidado.

As pessoas podem reagir das seguintes formas:

1. Age com desinteresse, ceticismo
"... e quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e comeram" (Mt. 13:4).

Esta é a resposta daquele que certamente não entendeu coisa alguma da Palavra que ouviu, ou que não está interessado em hipótese alguma em caminhar com Deus e, por isso, sua mente está extremamente cética ao mover de Deus, mesmo que atenda a um chamado do pregador após uma maravilhosa ministração. Ainda que chegue a dar seu nome no momento da consolidação inicial, está completamente fechado para uma caminhada com Deus.

2. Não quer sair do superficial
"... e outra parte caiu em lugares pedregosos, onde não havia muita terra: e logo nasceu, porque não tinha terra profunda; mas, saindo o sol, queimou-se e, por não ter raiz, secou-se" (Mt. 13:5).

Esta resposta dá-se quando a pessoa consolidada não tem raiz em si mesmo. Embora no devido momento tenha se alegrado com a Palavra, não está disposto a se aprofundar. Ao perceber que é preciso se aprofundar para permanecer, fecha o seu coração e quando o consolidador, já de posse da sua ficha, entra em contato com ele pelo telefone, ele procura um meio de fugir, manda dizer que não está, ou que o número está errado.

Não há raízes que possam mantê-lo firme. Conheceu a Palavra na superficialidade. Ainda que Jesus o queira, ele não permite ser alcançado, diz que estava equivocado e que não deseja mudar de religião. É uma escolha de dentro para dentro, ele decide por si mesmo a não caminhar com Deus.

3. Permite que fatores externos sufoquem a semente
 “... e outra caiu entre espinhos; e os espinhos cresceram e a sufocaram" (Mt. 13:7).

Esta resposta parece-nos inicialmente muito boa. O novo convertido vai à frente, deixa-se consolidar, responde bem a fono-visita, vai para uma célula, faz o pré-encontro. Muitos chegam a fazer o Encontro e até iniciam a Escola de Líderes. Ele ouve muitas vezes que Deus tem um grande plano em sua vida, ele mesmo chega a ouvir a voz do Espírito lhe ministrando. Na maioria das vezes essas pessoas são batizadas pelo Espírito Santo, passam a falar em línguas e desfrutam de muitas experiências com Deus, mas diferente do segundo tipo de resposta, a pressão para que haja uma desistência vem de fora para dentro. Ele começa a questionar valores; os prazeres deste mundo começam a sufocar sua fé; os apelos sociais, morais e culturais exercem grande influência sobre sua decisão de permanecer santo. Chega o ponto em que ele cede: pratica um relacionamento sexual fora dos padrões de Deus, rejeita o discipulado, começa a questionar seu discipulador gerando uma situação desconfortante para contra-argumentar suas atitudes e reações pecaminosas. Ele passa a maior parte do tempo querendo ser servido e esquece-se de servir. É uma planta que está sendo sufocada por espinhos, de fora para dentro, até que começa a mirrar perder as forças e morrer.

4. Recebe a semente com alegria e frutifica
 “... mas outra caiu em boa terra, e dava fruto, um a cem, outro a sessenta e outro a trinta por um" (Mt. 13:8).

Esta é a resposta que todo consolidador quer ter sempre que pega uma ficha na central de consolidação. Este é aquele que responde bem a todos as etapas, que desde o início proporciona alegria e satisfação ao líder. Ele recebeu a Palavra com grande alegria e passa por todos os processos com louvor. Devemos nos empenhar por resultados que a Palavra nos respalda. Deus quer que sejamos frutíferos e multipliquemos cem, sessenta e trinta por um. O caráter de um consolidador precisa estar acima dos resultados iniciais e o seu alvo deve ser a conquista de cem por um. Porém, para isso acontecer, é preciso perseverança, maturidade e empenho da parte do consolidador.

- BP. Maurício Castro -


A Consolidação e a Guerra Espiritual.

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A consolidação e a guerra espiritual





"E Ele nos tirou do império das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor...
Fomos arrancados das trevas para a Sua maravilhosa luz" (Cl. 1:13 e II Pe 2:10)

Quando falamos da consolidação estamos declarando uma guerra em vários níveis, e temos que estar preparados para enfrentar tipos de demônios, principados e potestades. As pessoas antes de fazerem um pacto com Jesus já chegam alcançadas pelas trevas, trazendo consigo vários tipos de marcas herdadas dos seus antepassados; principalmente na cultura dos povos pagãos. Para essas pessoas saírem dessas amarras, teremos que entrar numa guerra sem proporções, dependendo do nível de comprometimento de cada indivíduo.

Como vencer essa Guerra?!

Toda estratégia deverá ser, a priori, estudada e analisada sua possibilidade de execução. O nosso problema é que as pessoas que estão na linha de frente muitas vezes têm argumentos na sua vida espiritual e querem enfrentar demônios se esquecendo que existem portas do inferno que estão aprisionando essas vidas, as quais não têm forças em si mesmas para romper essas cadeias. Mas, Jesus disse: "... edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt. 16:18).

1. Mantendo a santidade
A maior arma para vencer o inimigo é a nossa santidade diante de Deus. O inimigo não suporta o trono do Pai, e quando estamos bem com Deus no mundo espiritual estamos diante d'Ele, então esse selo é uma ameaça suficiente para que o inimigo não permaneça diante de nós e bata em retirada.

Sem santidade ninguém verá a Deus, logo, com santidade todos verão a Deus. O que observamos é que algumas pessoas não têm velado por essa comunhão e facilmente negociam com o inimigo. O preço da nossa santidade já foi pago na cruz. Agora, abdicar dos desejos da carne (SARKÖS) para vivermos na presença d'Ele é uma guerra constante.

Existe uma promessa do Pai que devemos nos apropriar dela: "Sede santos assim como EU sou Santo, diz o Senhor". Deus quer que sejamos segundo a imagem que Ele nos criou. Essa imagem fala de uma restauração de princípios na nossa vida. Quando as pessoas vêm para Jesus, vêm com a auto imagem dilacerada, com os conceitos éticos morais invertidos e vão precisar de uma vida nova, a qual a Bíblia chama "novo nascimento" ou "novidade de vida". Porém, se não entrarmos nessa guerra formaremos um religioso e não geraremos um discípulo. Para arrancar as imagens distorcidas e plantar a santidade vamos gastar tempo no discipulado, depois disso não existe êxito maior, faça do seu discípulo a pessoa mais santa da terra.

2. Conservando a linguagem (Tito 2:8)
Uma unidade de linguagem traz para o plano físico tudo quanto desejarmos, que já está pronto no mundo espiritual (Ef. 1:3-4). "Se duas pessoas na terra concordarem acerca de qualquer coisa, lhe será concedido pelo meu Pai que está nos céus" (Mt. 18:19). Quando não há concordância, reforçamos o desejo do inimigo, pois uma casa de opinião dividida cairá. Se dois não concordam, como podem caminhar juntos? (Am. 3:3). A Bíblia não nos apóia a caminhar com pessoas que não sustentam a linguagem de concordância.

Quando Isaías estava na presença do Senhor não sabia orar, falar, se expressar, abrir o coração nem confessar as suas culpas (pecados). Isaías estava diante de Deus como intercessor da nação, porém já havia absorvido o costume e linguagem do povo pagão. É fácil demais estarmos contaminados, o difícil é mantermos a santidade. Quando Isaías chegou diante de Deus havia perdido a visão profética e absorvido a linguagem do povo. Porém, Deus não se comunica com ele. Por quê? Porque Deus só mantém a comunicação com aqueles que sustentam a sua linguagem (Is. 6).

Quando Isaías se arrepende e confessa suas culpas, Deus lhe confia a grande missão de ir e consolidar o povo. Deus vai consolidar o povo através de nós! Ainda que na Terra os homens se esqueçam, Deus manterá firme diante do Seu trono a promessa e preservação da linguagem. "Santo, Santo, Santo, é o Senhor dos Exércitos, toda a Terra está cheia da Sua glória". Quando nós entendemos sobre guerra espiritual, não nos associamos com a linguagem enferma do povo, mas preservamos a linguagem profética. Quer consolidar com êxito? Ignore o que o povo fala e afirme o que a Bíblia diz.

Quando há concordância as coisas fluem mais rápido. Nós estamos falando de resgate de vidas, então precisamos concordar em entrar nessa guerra e libertar as pessoas que estão aprisionadas pelo diabo. Devemos fazer guerra contra as trevas, não um contra o outro. Quando os Serafins proclamaram a santidade de Deus diante de Isaías, que pensou que iria morrer por ser pecador e tinha visto a Deus, o que mais nos chama a atenção é a afirmação de "Santo, Santo, Santo, é o Senhor dos EXÉRCITOS!!!" Até no trono de Deus para se manter a santidade é uma guerra, por isso Satanás não venceu a Deus, porque além do Senhor ser Santo, é Guerreiro.

Para mantermos a nossa santidade vamos estar em uma constante guerra, se no trono de Deus Ele se apresenta pelos Serafins como um Deus de Guerra, imaginem como se apresentará para que as vidas saiam das trevas e se tornem santuário de Deus! E nós, como filhos, para preservarmos a nossa santidade, não podemos deixar de lado o que o Senhor tem nos entregado: a unção para vencermos demônios, principados, potestades, o homem forte da cidade, organizações da maldade, e soltarmos as vidas que estão ainda nas mãos do inimigo.

Se uma vida vale mais que todo o universo, quero lhe alertar que você já se inteirou dessa revelação. Porém, as pessoas vivem desprezadas e desacreditadas, achando que suas vidas não têm jeito. Por isso, devemos entrar em uma só linguagem de concordância e vencermos essa guerra libertando os cativos das mãos do inimigo (Mt. 18:15-18).

3. Conservando o relacionamento
O relacionamento é uma das dádivas dos céus, revelada aos filhos de Deus, que as trevas não têm. Quando falamos de relacionamento estamos querendo enfocar a unidade de propósito. Quando as pessoas se relacionam devem ter unidade em um objetivo. A unidade nos dá um só coração, um só sentimento, uma só meta. Então, se houver esse relacionamento e a unidade vier, nenhuma vida ficará nas mãos do inimigo, pois na unidade os milagres, sinais, prodígios, maravilhas e todo suprimento de necessidades se manifestam (At. 4:32-36).

As pessoas chegam na igreja de Jesus por uma célula, pelas redes, macro-células, cultos principais ou evangelismo pessoal, porém, em sua grande maioria, traumatizadas com o passado, com relacionamentos fracassados, desacreditadas de tudo e de todos; elas querem uma outra maneira de viver. Temos como dar esperança para essas pessoas? Sim! Então sabemos que precisamos vencer muitas dificuldades interiores em nós mesmos, pois o nosso testemunho não tem sido aprovado em muitos aspectos. A colheita consolidadora virá mediante o nosso testemunho. Aí, consolidaremos desde Samaria até os confins da terra (At. 1:8).

Devemos nos submeter ao Espírito Santo para que Ele traga libertação e cura, e vejamos que o Senhor nos deu como filhos um só coração. Precisamos nos desarmar de nós mesmos e nos enchermos do Senhor. Quando a unidade se manifestar todos vão crer que Jesus é o Senhor (Jo. 17:23)
A humanidade permitiu a iniqüidade no seu coração (Ez. 28). Este é um dos fatores porque o homem está precisando urgentemente de ajuda. O homem moderno tem absorvido conceitos profanos e heranças malignas por intermédio dos meios de comunicação mais diversos e devassos possíveis, e se aliou com o império de trevas. O que nós podemos fazer nesse processo? Desatar as vidas que estão amarradas e perderam a mobilidade. O que notamos é que a Bíblia declara que essa geração seria cheia de conflitos e argumentos espirituais e que essa geração só seria conquistada por orações e jejuns. Até que o NOIVO (Messias Jesus) volte, devemos jejuar (Mt. 9:15).

Essa geração perdeu toda a referência de relacionamento. Muitos são egoístas e outros egocêntricos, dificultam relacionamento e são ensimesmados. Essa geração tem medo de entregar o coração e ser traída como tantos relatórios negativos que pautam a sua história, então precisamos ser tratados e bem adestrados para responder como convém e dar uma nova alternativa de vida para eles, isso já sendo realidade na nossa vida pessoal. Jesus é o amigo melhor: "Tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer" (Jo. 15:15).
Para termos esse referencial de amigos, precisamos que pessoas nos ensinem pelo discipulado como galgar tamanha honra. A consolidação é a porta de entrada, porém, antes desse processo se manifestar, devemos ministrar libertação e cura. Esse processo de guerra é demasiadamente difícil, pois existem portas espirituais que fecharam vidas e só a autoridade espiritual poderá quebrar esse grilhões. Como vencer essas dificuldades?

3.1 - Reconhecer que essa geração jaz no maligno (1Jo. 5:19). A geração sem Deus está debaixo de um controle espiritual maligno e devemos vencer o principado que atua em cada vida.

3.2 - Reconhecer que essa geração é perversa (At. 2:40). O termo no original dá idéia de imoralidade e perversão, o controle de Jezabel sobre as vidas, a manipulação e a desordem, a mistura do sagrado com o profano. São cadeias espirituais que precisam ser quebradas.

3.3 - Reconhecer que a geração perdeu o entendimento (2Co. 4:4). O entendimento fala de visão. O inimigo cegou o entendimento para não resplandecer a luz do evangelho de Cristo. Ou seja, a manifestação da unção do Cristo é suficiente para que o nosso entendimento se abra e a cegueira se vá. Estamos vivendo dias tenebrosos, e o estarrecedor é que pessoas que são cultas, de nível intelectual inquestionável, com as faculdades mentais em ordem, estão plenamente amarradas nas questões espirituais, vivendo de fábulas de velhas, presas à idolatria e feitiçarias, aliadas ao império das trevas. Isso prova que a libertação espiritual independe do nível intelectivo (1Tm. 4:7 e Gl. 5:19-21).

3.4 - Reconhecer que a geração está demonizada e endemoninhada (Mt. 12:45). A nossa função no processo da consolidação está por demais responsabilizada. Observe que segundo o conceito de Jesus nós vamos enfrentar uma geração oito vezes mais possessa. Então, para arrancar uma vida desse império de trevas vamos precisar de um preparo sobrenatural, pois o inimigo não vai soltar as vidas facilmente. Então, esse tempo é de grande luta espiritual, pois se não estivermos preparados para essa batalha não vamos obter sucesso.

A batalha espiritual para conquistar e consolidar vidas está diante de cada um de nós, tanto daqueles que são mais experientes quanto dos recém chegados. O que nós precisamos entender é que o mundo espiritual é tão ou quase mais real para nós que o mundo físico. Por isso, precisamos nos preparar com todas as armas necessárias para que as vidas estejam bem firmadas nas mãos do Mestre. Vamos criar garras, cimentar com eficácia, vamos aprender a entrar no mundo espiritual para soltarmos as vidas que estão nas mãos do inimigo. Precisamos entender que sem guerra espiritual a consolidação não terá o êxito que esperamos.
- Ap. Renê e Ana Marita Terra Nova - MIR -


A Alegria de Discípular!

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A alegria de discípular.





Para alguns, um grande privilégio, como de fato é. Porém, para outros, parece ser algo que vai além de suas capacidades, tornando-se um fardo. O bom é que todos pudessem sentir...
"A ALEGRIA DE DISCIPULAR"

Neste processo precioso de frutificação para o Senhor, precisamos considerar quatro fases:
GANHAR – CONSOLIDAR – DISCIPULAR – ENVIAR.
 
GANHAR
 “O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas é sábio.” (Provérbios 11.30)
 “Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas sempre e eternamente.” (Daniel 12.3)
 
CONSOLIDAR
 “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo... Então os que lhe aceitaram a palavra foram batizados” (Atos 2.38,41)
 “de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado, pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor.” (Efésios 4.16)
 
DISCIPULAR
 “fazei discípulos... ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado.” (Mateus 28.19,20)
 “E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade, e feito muitos discípulos, voltaram...” (Atos 14.21)
 
ENVIAR
 “Então designou doze para estarem com ele e para enviá-los a pregar...” (Marcos 3.14)
 “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” (Marcos 16.15)

Precisamos levar, pelo Espírito Santo, cada novo contato através da porta do reino e de uma experiência sobrenatural de BEM NASCIDOS, consolidando-os no corpo de Cristo com juntas de relacionamentos fortes e em um discipulado vigoroso; levando-os, por sua vez, a também se tornarem frutíferos.
NÃO BASTA SERMOS DISCÍPULOS, TEMOS QUE SER DISCÍPULOS QUE FAZEM DISCÍPULOS!
 

DISCIPULADO
O discipulado cristão é um relacionamento de mestre e aprendiz, baseado no modelo de Jesus e seus discípulos, no qual o mestre reproduz tão bem no aprendiz a plenitude da vida que tem em Cristo, que o discípulo é capaz de treinar outros para ensinar e formar outros.
JESUS É O MESTRE FAZEDOR DE DISCÍPULOS. Como todo cristão leva o nome de Jesus, não existe lugar para a mediocridade no discipulado.

 “A ordem de Jesus que transforma a vida - “Segue-me” – engloba tudo hoje assim como englobava tudo naquele tempo.
NÃO PODE SER TRATADA COM  LEVIANDADE. O destino eterno das pessoas depende da sua resposta ao chamado de Cristo que ainda ecoa pelos séculos: Segue-me. ”
 (Keith Philips)

O discipulado é o processo de formar vidas, ensinando-lhes um novo estilo de vida com base no evangelho do reino. Portanto, um discípulo é alguém totalmente comprometido com o Senhor Jesus e com seus irmãos.

É ALGUÉM QUE CRÊ EM TUDO O QUE CRISTO DISSE E FAZ TUDO O QUE ELE MANDA.
 
O termo discípulo aparece no Novo Testamento mais de 250 vezes. Hoje em dia usamos termos como:
Convertido: alguém que mudou de direção houve transformação;
Salvo: o que foi liberto da culpa e condenação do pecado;
Crente: aquele que crê (Atos 16.1; 5.14);
Cristão: seguidor de Cristo, igual a Cristo (Atos 11.26; 26.28; 1 Pedro 4.16);
Evangélico: não aparece na Bíblia (em Filipenses 1.27 lemos “fé do evangelho”)

Todos os termos se referem à mesma pessoa, porém eram praticamente ignorados no Novo Testamento. Os seguidores de Jesus eram conhecidos como discípulos; não somente os doze (Lucas 6.13), ou os setenta (Lucas 10.1-23), mas todos aqueles que reconheceram a Jesus como Senhor (Mateus 27.57; João 9.27,28; Atos 6.1 e 2).
OBS.: Até os anjos usaram esta linguagem em Marcos 16.7.

O discipulado surge do vínculo natural em nossa tarefa de fazer discípulos. Deus quer que sejamos mais do que testemunhas e proclamadores. Ele nos deu a tarefa de ensinar e formar a vida da pessoa que se converte. Temos que entender, então, que o ministério de fazer discípulos não vai somente até o batismo, mas continua com a edificação do novo que se converteu.

É uma relação de compromisso para edificação e frutificação. É alguém mais maduro que está ajudando o outro, que é mais novo na fé. Isto não é mais um método; é a prática de Jesus; é o que sustenta, edifica e ajusta ao corpo alguém que se converte.

É um vínculo que surge naturalmente quando alguém ganha o outro e se sente responsável por ele;
CUIDA, VELA, ENSINA, AMPARA, SOFRE E LEVA A CARGA.
 
Assim, ninguém fica só. Todo “recém-nascido” fica com um “pai” ou uma “mãe” espiritual, que vai cuidar dele e alimentá-lo.

 “... filhos meus amados. Porque ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais...” (1 Coríntios 4.14-17)
“...como pai a seus filhos, a cada um de vós, exortamos, consolamos e admoestamos, para viverdes por modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória.” (1 Tessalonicenses 2.11,12)
“Admoesto-vos, portanto, que sejais meus imitadores” (1 Coríntios 4.16)
(sigam os meus passos, como a um pai – Efésios 5.1, trad. Philips)

Imitadores em quê?
Na paternidade espiritual – não em sermos somente “pedagogos espirituais”, porém pais, dando nossas próprias vidas ao Senhor e aos filhos espirituais.

OS IRMÃOS SÃO NOSSA ALEGRIA
 
 “Pois, quem é a nossa esperança, ou alegria, ou coroa em que exultamos na presença de nosso Senhor Jesus em sua vinda? Não sois vós? Sim, vós sois realmente a nossa glória e a nossa alegria!” (1 Tessalonicenses 2.19,20)

“Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade.” (3 João 4)

A melhor forma de investimento de nossa vida terrena (70 ou 80 anos – Salmo 90.10) é vivermos o propósito eterno de Deus, sendo seus cooperadores, investindo, buscando e pensando nas coisas de cima (Mateus 6.19,20; Colossenses 3.1-3).

Nada dá mais alegria do que ver o reino de Deus se manifestando dia a dia em um discípulo que cresce à imagem de Jesus. Que tremendo privilégio fazermos parte desta obra maravilhosa! Como DEUS É BOM!

Não há alegria e realização maior nesta vida do que aquela em que temos certeza de estarmos edificando vidas para toda a eternidade; homens e mulheres, jovens, adolescentes, velhos e crianças, enfim, uma família gloriosa “com cara de Jesus” para a glória de Deus Pai!
 
“Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol das vossas almas.” (2 Coríntios 12.15).







Por: Jan Gottfridsson
Fonte: www.igrejaempoa.com.br